Crianças Índigo e Cristal

Divaldo Franco

 

Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo “O Espiritismo Responde”, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007

 

Espiritismo Responde (ER) – Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?

Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.
As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).
O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.
Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.
As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.
A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.

ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?

Divaldo – Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.
A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças…
Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.
Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.
A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.
Imagem

Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.
A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.
Daí é necessário muito cuidado.
Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.
Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.
As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.

ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?

Divaldo – Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.
Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.
Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento… Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.

ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?

Divaldo – Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.
Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.
Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.
Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.
É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
Imagem
ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?

Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.
O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.
Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.
Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante… Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.

ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?

Divaldo – Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.
Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.
São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.
A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.
Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.

A Terapia de Regressão e a Lei do Esquecimento

Mauro Kwitko – fundador e presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (ABPR), médico auto-licenciado do CRM.

    A Terapia de Regressão já ocupa um importante lugar no consultório de psicólogos e psicoterapeutas em todo o mundo. Mas essa terapia, baseada na recordação de outras encarnações, pode, ou não, infringir uma Lei Divina, a Lei do Esquecimento.
Coloco aqui como é o Método utilizado pela ABPR, que permite conciliar Regressão com essa Lei, seguindo a orientação dos Espíritos superiores encontrada na questão 399 do “Livro dos Espíritos”: “Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, e lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”

Mas para que a Regressão permita conciliar a recordação de vidas passadas com a Lei do Esquecimento, é necessário:

1.    Que o comando da recordação seja dos Mentores da pessoa; Eles dirigirem o processo, disponibilizando à pessoa, em sua tela mental, o acesso ao passado.
2.    A recordação nunca ser direcionada pelo terapeuta para a queixa da pessoa, para o motivo de sua consulta, para o seu desejo ou curiosidade.
3.    O terapeuta ser um auxiliar dos Mentores da pessoa, oportunizando-Lhes, assim, proporcionar uma recordação de encarnações passadas eticamente permitidas, segundo critérios superiores.
4.    Nunca incentivar o reconhecimento de pessoas no passado.

Dessa maneira, evita-se um dos maiores riscos da Regressão, o risco kármico, da infração à Lei do Esquecimento, infelizmente, ainda não suficientemente entendido por uma parcela expressiva dos terapeutas de regressão no Brasil e no mundo.

Terapia de Vidas Passadas e Psicoterapia com Regressão (TVP)

A TVP, desde que surgiu, até hoje, vem sendo utilizada para encontrar a origem e melhorar ou curar sintomas focais, fobias, o transtorno do pânico, depressões severas, dores físicas crônica, etc., sendo então uma terapia breve. Atualmente ela vem evoluindo, em vários países, para uma Psicoterapia com Regressão a Vidas Passadas e a Psicoterapia Reencarnacionista, brasileira, criada em 1996, tem um papel pioneiro nesta evolução, além de trazer o respeito à Lei do Esquecimento, um dos maiores questionamentos do Movimento Espírita, sendo esses questionamentos os mesmos da nossa Associação a esse respeito. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova psicologia (Psyqué = Alma + Logia = Estudo), um tratamento de meses ou anos de duração, com consultas semanais de 1 hora de duração e 3 ou 4 “Sessões de Telão na Terra”, com 2 finalidades:

1.Consciencial – a mesma função do Telão no período inter-vidas: recordar, sob comando superior, algumas vidas passadas nossas aqui na Terra e podermos avaliar a nossa atuação nelas, se viemos aproveitando-as no sentido espiritual, se estamos evoluindo com o passar dos séculos, para o que viemos reencarnado e para o quê reencarnamos dessa vez, e encontrarmos a nossa Personalidade Congênita, um padrão comportamental repetitivo, encarnação após encarnação, a chave para o entendimento de nossa atual proposta de Reforma Íntima.

2.Desligamento – promovido após a recordação da vida passada acessada, até o desencarne, a recordação da subida para o Mundo Espiritual, a chegada e a estadia no período inter-vidas, até que todas as ressonâncias trazidas da encarnação anterior tenham desaparecido e a pessoa tenha alcançado o que chamamos de “Ponto Ótimo”. São “livros de André Luiz ao vivo”, além de promover, dessa maneira, um desligamento completo, evitando que ocorra um dos maiores riscos da Regressão, o de “ficar lá”.

    A Regressão para a Psicoterapia Reencarnacionista é uma ferramenta que auxilia, como a TVP tradicional, na melhoria focal de sintomas de difícil solução sem o acesso ao passado, mas a principal finalidade da Terapia utilizada no período inter-vidas ter descido para a Terra é nos ajudar a mudarmos a “versão-persona” de nossa infância e nossa vida para a “Versão-Espírito” a esse respeito, relendo nossa infância não como vítimas mas como seus co-criadores, e entendendo as Leis Divinas que regem uma encarnação: da Necessidade, da Finalidade, do Merecimento, do Resgate, do Retorno e da Similaridade.

    Mais informações podem ser acessadas em http://www.portalabpr.org e http://www.portalmaurokwitko.com.br

Vai Acontecer !

Nota

VAI ACONTECER!

 

Entrada franca

Livraria Cultura – Paço Alfândega:

Rua Madre de Deus, s/n
CEP 50030-110 – Recife – PE

Informações e inscrições:
Telefone: (81) 3268.1749
E-mail: gerararte@gmail.com

AMEMG:

Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 1160 – Nova Granada
Belo Horizonte – MG
CEP 30431-320

Instituto Florescer

Telefone para contato: 31 3688-1452

E-mail: institutoflorescer16@gmail.com

Sem palavras…

20131115152311326121uNo Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida  escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar beneficente da Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

“ Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que Deus faz é feito com perfeição?

Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?”

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas  ele continuou:

“ Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.”

Então, ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

“ Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol.
Pedro perguntou-me:
– Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
– Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.  Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada ..

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e jogar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo mundo começou a gritar:

– Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira!

Nunca na sua vida ele tinha corrido… Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.

Todo mundo gritou:

– Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base!
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:

– Corre para a terceira!
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:

– Pedro, corre para a base principal!
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.”

“ – Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão  lindo no rosto do meu filho!”

O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza…

Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas se espalham como fogo mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las. É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o ciberespaço, mas se você decidir passar adiante esta mensagem, não a enviará para muitos de sua lista de endereços, porque não está seguro quanto ao que eles acreditam, ou o que pensarão de você. 
Mostre que está acima de qualquer tipo de discriminação e envie esta linda e verdadeira história.

Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A amizade, a solidariedade e o amor  nunca sairão de moda.

Basta querermos!

A desigualdade social

Capítulo do livro “Reencarnação – a desigualdade social, o racismo e as guerras” a ser lançado por Mauro Kwitko em 2014

323347666_d4d0b282cf A desigualdade social sempre existiu e continuará existindo por muito e muito tempo. Ela é fruto de uma grande ilusão: a de que somos o nosso corpo e seus rótulos e estamos vivendo “a vida” e, então, precisamos aproveitá-la, quer seja para ser rico e viver os “prazeres da vida”, quer seja para explorar os demais, fisicamente ou psicologicamente, quer seja para trabalhar o mínimo possível e aproveitar ao máximo “a vida”, quer seja para fabricar, produzir ou vender produtos que rendam dinheiro mesmo sendo maléficos para as pessoas, quer seja para criarmos atividades e profissões egóicas, endeusadas, em que seus praticantes são fruto de intensa admiração e inveja por parte dos demais, quer seja para desejar ascender na pirâmide social, para sermos o que a mídia chama de os “vencedores”, querermos ser os que conseguiram, os que chegaram lá, enfim, várias são as maneiras como essa ilusão manifesta-se em uma sociedade constituída de pessoas que estão vivendo “a vida” e não “mais uma passagem pela Terra”, que estão sob o comando de seu ego e não de seu Eu espiritual, que estão hipnotizadas e não sabem disso.

Mas não defendo a ideia de que enxergar a verdade e aproveitar a encarnação, no sentido evolutivo espiritual, seja um atributo das pessoas que acreditam na Reencarnação, pois a maioria dos reencarnacionistas ainda não passou de um estágio apenas teórico a esse respeito e estão longe da prática que esse conhecimento deveria implicar. Tanto que, em nossos consultórios, quase a totalidade das pessoas que chegam para um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista acredita na Reencarnação mas demonstra, nos seus temas e assuntos, nos seus dramas e sofrimentos, que ainda está no 1º degrau: o de acreditar na Reencarnação mas sem ainda ter dado o passo seguinte, rumo ao 2º degrau, que é começar a relativizar todos os seus rótulos e das demais pessoas, reler a sua infância sob a ótica reencarnacionista, libertar-se de si e colocar em prática saber que aqui é apenas um lugar de passagem.

Daqui, nada levaremos além dos nossos atos, que irão anotados no nosso Livro do Destino e que determinarão a nossa auto-avaliação negativa ou positiva lá no Mundo Espiritual a respeito de nossa atuação terrena e a co-criação (numa parceria entre nós e o Todo que, na verdade, somos nós também) de nossa futura passagem terrena, incluindo nossa próxima infância e suas circunstâncias e o que deverá ir acontecendo em nossa vida futura.

Conheço pessoas não-reencarnacionistas que estão, do ponto de vista espiritual, aproveitando essa sua encarnação melhor do que algumas pessoas reencarnacionistas, e nem lembram que estão reencarnados, são de religiões não-reencarnacionistas ou ateus, mas já chegaram, amorosamente, ao 2º degrau, ao 3º degrau, enquanto muitos reencarnacionistas ainda estão equilibrando-se no 1º degrau, com um pé nesse degrau, outro pé no chão. Mas essa escada é escorregadia, e muitas vezes quando estamos por ela subindo, escorregamos e caímos ao chão e temos de começar novamente a subida. Essa queda geralmente é ocasionada pelo orgulho e pela vaidade de achar-se melhor do que os outros, mais inteligente, mais poderoso, mais mediúnico, mais espiritualizado.

A desigualdade social, uma condição perpetrada há milhares de anos neste planeta, fruto do esquecimento de sermos todos Espíritos Univitelinos de passagem pela Terra, é criada pelas pessoas que querem ser ricas. E quem quer ser rico? As pessoas que esqueceram completamente que estão aqui reencarnadas, temporariamente, que aqui é o Astral inferior onde estamos para aprendermos sobre as inferioridades humanas, e encontrarmos as nossas, um lugar para exercitarmos abrir mão do nosso egoísmo, da nossa vaidade, do nosso desejo de poder, do “tempo para nós”, do gosto infantil pelos feriados, finais de semana, férias, comidas e bebidas, um local onde viemos aprender a ser simples, amorosos, humildes, solidários, generosos, a perceber todas as pessoas como irmãos e irmãs, querer o bem de todos, e não apenas o nosso próprio bem e dos “nossos”, querer que todos tenham uma vida digna, confortável, com condições humanas de moradia, alimentação, saúde e educação, onde todos vejam-se e sintam-se como iguais, filhos do Universo, irmãos na Criação, partes do Todo, com os mesmos direitos e os mesmos deveres, em que todos auxiliem-se mutuamente, sintam-se felizes com a felicidade alheia, que queiram o seu progresso, felicidade e saúde dos demais concomitantemente com os demais.

É para isso que estamos aqui, esta é a nossa lição, este é o aprendizado a realizar, mas como fazer isso em uma sociedade materialista, que prioriza o lazer, o prazer, o egocentrismo, a vaidade, a competição, o “passar-o-tempo”?

E o que inviabiliza ainda mais a nossa libertação é que estamos todos sob o comando de uma certa parcela dos meios de comunicação, que está sob o comando dos donos das moedas, e como ela vive da propaganda, necessita vender seus espaços em troca de publicidade e, com isso, serve muito mais como um instrumentos a serviço de uma permanente e massacrante lavagem cerebral, que nos transforma em gado indo para o matadouro e não em pessoas com opiniões próprias, com discernimento, com uma capacidade crítica que possibilitaria selecionar o que queremos e o que não queremos que entre pelos nossos olhos e pelos nossos ouvidos.

Pelo contrário, fomos convencidos de que o que está na moda é o certo, o que aparece na televisão é o moderno, que libertinagem é evolução, que hipersexualidade é liberdade, que beber alcoólicos é normal, que um jogador de futebol receber centenas de milhares de reais mensalmente é porque merece, afinal é um craque e carreira de jogador é curta, como se, depois de aposentado, fosse algo inimaginável trabalhar como taxista, como porteiro, como garçom, como marceneiro, como pedreiro, todas essas e outras profissões consideradas “inferiores”, um treinador ganhar uma fortuna é porque merece, afinal de contas nos levou para a Libertadores, nos tirou da 2º divisão, e claro que isso é muito importante, aliás é de uma importância fundamental para nos sentirmos vencedores, pois a maioria de nós, sendo frustrados, entediados e fracassados, necessitamos de vencedores que vençam por nós, precisamos de alguém que alcance o “topo” por nós. Mas que topo é esse?

Criamos uma sociedade de sucessos musicais pré-fabricados, de sucessos literários pré-fabricados, de artistas pré-fabricados, de semi-deuses pré-fabricados, onde algumas pessoas ganham muitas moedas de ouro em detrimento de uma imensa maioria que mal e mal consegue sobreviver, e, pior, admira esses “eleitos”, assiste-os sem parar nas televisões, nos palcos, na Internet, gostaria de ser um deles, inveja-os, acredita ser importante o que fazem, quando, na verdade, na maioria dos casos, eles estão apenas colaborando para manter em baixíssimo nível o nosso grau consciencial, nos transformando em fãs sem critérios, em adoradores de estátuas de barro pintadas de dourado, em uma espécie de papagaios ou gralhas que, na platéia, gritam e ficam alvoroçados a qualquer estímulo para tal  vindo do palco.

A imensa maioria da raça humana luta exclusivamente para sobreviver, ganhando salários irrisórios, vivendo em moradias humilhantes, seus filhos estudando em colégios sucateados e conseguindo, às vezes, não morrer nas filas dos postos de saúde e nos hospitais. E essa imensa maioria de pessoas recebe diariamente, através de alguns meios de comunicação, uma intensiva e ininterrupta lavagem cerebral que faz com que ache normal algumas pessoas “especiais” ganharem salários astronômicos, veja o drible que ele dá, veja o golaço que fez, não importa se foi com a mão, o que importa é vencer, e nós somos vencedores se eles vencem por nós, mas quando perdem, aí foram eles, e os atores e as atrizes, e os cantores e as cantoras, todos nós gostaríamos de ser um deles, aproveitarmos a vida, sermos famosos, aparecermos na mídia, nas revistas, na Internet, quem quer ser auxiliar de enfermagem, quem quer trabalhar em uma ONG, quem quer ir a asilos, a creches, a casas de atendimento, quem não quer ser famoso? E o que isso provoca? Qual a intenção dos donos das moedas? É apenas a manutenção da nossa sorridente infantilidade, a idiotização do nosso adolescente interno, com o entorpecimento do nosso adulto interior.

E nessa sociedade estilo-americano, na qual fomos e estamos imersos, através de uma sutil, perniciosa e permanente campanha de dominação, que iniciou e perdura há décadas, o que é mostrado como “importante” é o que os donos das nossas cabeças resolvem por nós que é “importante”, somos convencidos diariamente como devemos ser, como devemos nos comportar, quais devem ser as nossas opiniões, ao que devemos nos dedicar, como devemos usar o nosso tempo, quais canais de televisão devemos assistir, que músicas devemos escutar, que livros devemos ler, qual deve ser a meta da nossa vida, o que é sucesso, o que é ser moderno, como sermos iguais a todos, em que devemos gastar nosso sacrificado dinheiro, o que devemos adquirir e assim lá vamos nós, gado artificialmente engordado rumo ao matadouro e, pior, sorrindo e cantando, até que a faca assassina nos abate e descobrimos que, desde crianças, nos dominaram, nos manipularam, nos conduziram por onde quiseram, determinaram as nossas opiniões, as nossas idéias e a nossa vontade. E conseguiram: nós que descemos para a Terra como Espíritos livres, prontos para fazermos uma revolução social e espiritual, fomos transformados em cordato rebanho.

O que isso tem a ver com Reencarnação? O que isso tem a ver com desigualdade social? É que, para que existam pessoas ricas é necessário que existam pessoas pobres. É um cálculo matemático, se houverem 10 moedas e 10 pessoas, se uma delas quiser ter 2 moedas, alguém vai ficar sem a sua moeda, e se ela quiser ter 3 moedas, serão 2 pessoas sem moeda, e se quiser ter 4 moedas, ou 5, e se quiser ter quase todas, ou todas? O nosso mundo é constituído de algumas pessoas que querem ter muitas moedas e as outras pessoas, a imensa maioria, as sem moedas ou com poucas moedas. Isso sempre foi assim, porque é muito tentador ter muitas moedas pois isso significa morar muito bem, comer muito bem, vestir-se muito bem, viver com muito conforto ou luxo, e essa tentação torna-se, então, uma atitude perante a vida e essas poucas pessoas, fanatizadas pelo que as moedas fazem em sua vida, esquecem que muitas outras pessoas ficaram sem suas moedas, até lhes dá emprego, gera atividades, mas claro que não lhes dá as moedas, lhes dá condições de sobreviver, afinal de contas, necessita delas, quem irá trabalhar para gerar mais moedas para si? Viciaram-se em querer mais e mais moedas e em enganar a si mesmos, acreditando-se geradores de empregos, pessoas que criam melhores condições de vida para as demais pessoas, quando, na verdade, apenas colaboram para manter as coisas como são, perpetuando os dois grupos de pessoas: os donos das moedas e os outros.

Um grande filósofo do século passado, Gurdjief, afirmava que a Terra hipnotiza os Espíritos encarnados, fazendo com que esqueçam completamente quem são, onde estão, a finalidade moral-social-espiritual de estar aqui e para onde voltarão depois da morte de seu veículo físico. Basta olharmos em volta para percebermos esse hipnotismo. E quais as ferramentas mais utilizadas e poderosas para manter e aumentá-lo cada vez mais? A televisão e a sua irmã, a Internet. Essa, hoje em dia, finalmente começa a ser utilizada para aproximar as pessoas em torno de ideais construtivos e revolucionários, fugindo da massificação americana que sempre visa nos transformar em cordatas e sorridentes pessoas.

O maior vício existente é o de chegar em casa, ligar a televisão no canal local predominante, que geralmente é o que tem a melhor imagem e mais glamour, e passar as noites sentados, hipnotizados, assistindo o que foi habilmente criado pelos representantes do poder para assistirmos e que, ao mesmo tempo que criam e defendem campanhas para as pessoas não beberem, têm entre seus maiores patrocinadores as cervejarias, ao mesmo tempo que defendem o fim da violência no futebol, conclamam as pessoas a irem assistir as batalhas, as guerras contra os inimigos, ao mesmo tempo que defendem a igualdade social, fazem das novelas uma sutil propaganda de um modo de vida fútil, superficial e burguês, o que faz os pobres admirarem e invejarem os ricos, querendo também ser assim, viver em casas como as deles, ter as mesmas roupas, claro que mais baratas, de qualidade muito inferior, ter os seus automóveis, nem que, para isso, tenham de roubar, precisam ter os seus celulares, os seus bonés, os tênis, as mochilas de seus filhos, nem que, para isso, tenham de sequestrá-los ou matá-los, querem ter finais de semana parecidos com os deles, as suas férias, mas não têm e nunca terão nada disso, porque as moedas nunca alcançarão as suas mãos, essas são exclusivas dos donos do poder e esses, embora toda maquiagem, nunca abrirão mão delas, pois ao mesmo tempo em que defendem o fim da violência, estimulam o consumismo, que, aliado à desigualdade social, gera violência, roubos e sequestros e só não fazem propaganda de cigarro porque isso foi proibido e não por uma decisão própria realmente ética, que é o que deveria nortear veículos midiáticos tão fortes e poderosos, e só não fazem propaganda de maconha, cocaína e crack porque isso seria um escândalo, até um dia em que poderá não ser. Afinal, qual a diferença entre propagandear bebida alcoólica, se ela é a pior das drogas e a verdadeira porta de entrada para as chamadas “drogas”? São todas drogas, produzidas por pessoas indiferentes, bloqueadas em seu amor, que preferem o lucro à moral e não se importam com o nosso bem-estar, com a nossa saúde. As drogas lícitas, o cigarro e a bebida alcoólica, são fabricadas e vendidas pelas quadrilhas oficiais e as demais drogas pelas quadrilhas marginais.

E as novelas televisivas e sua apologia sistematizada do “amor de barriga”, da violência entre seus personagens, das crises de inveja, de ciúmes, em que os heróis são sempre os brancos, de vez em quando um negro ou uma negra é alçado a essa condição, afinal de contas é necessário que ninguém pense que existe racismo na televisão, claro que essas exceções são cuidadosamente escolhidas entre atores e atrizes que correspondam a um padrão que agrade os brancos, nunca alguém baixinho (a), gordo (a), de nariz batatudo, sempre um negro ou uma negra bonito(a), desejável, objeto de cobiça dos brancos. Os outros negros ocuparão as posições mais inferiores nas casas dos ricos, as empregadas domésticas, os motoristas, pois esse é o lugar dos que não participam da divisão das moedas.

E os programas infantis? Sempre correria, violência, brigas, agressões, competição, disputas, tudo em alto volume, em alta velocidade, e nossas crianças assistindo esses desenhos sem parar, os olhos vidrados na tela, crescendo acreditando que assim é a vida, que assim devem ser, ficando cada vez mais agitados, mais inquietos, mais barulhentos, menos concentrados, reproduzindo em casa, na rua, nos colégios, o que assistem na televisão e na Internet, e aí surge a TDA e a TDAH, ainda bem que existe a Ritalina, a droga da obediência, para acalmá-los.

E depois, passam para os programas pré-adolescentes, em que o sistema americano especializou-se em criar gerações de jovens que acreditam que quanto mais parecer idiota, melhor, quanto mais pegadinha, quanto mais ser esperto, quanto mais vestir-se de acordo com a moda, ter os aparelhos mais e mais modernos e cada vez mais sofisticados, e que estudar é chato, que devem ser “rebeldes”, “livres”, “independentes”, sendo, na verdade, desde pequenos preparados para fazer parte do rebanho do gado engordado para ser sacrificado, mas só depois que colaborarem suficientemente para aumentar as moedas dos donos de suas cabeças.

E chegando aos programas adolescentes, a mensagem de rebeldia continua aumentando, devem ser “livres”, ser “modernos”, e a violência que antes, nos desenhos “infantis”, parecia mais ingênua, quando, na verdade, ela é intencionalmente pré-fabricada, vai aumentando nos filmes e nos games, sempre de briga, de violência, de morte, regados a sangue e membros amputados, numa banalização da competição, da agressividade, preparando esquadrões para lutar contra os “inimigos”, contra os sempre chamados “terroristas”, já que os EUA possuem a incrível habilidade de, ao mesmo tempo em que é o país mais terrorista jamais existente na face da Terra, infinitamente mais predador do que Roma e outras nações da antiguidade, consegue sempre transformar as vítimas em terroristas e eles, os vilões, os verdadeiros terroristas, em defensores da paz, da ordem e da justiça, através de alguns setores da mídia, os seus eternos aliados, pois eles são os donos da maioria das moedas. Alguém já escutou ou leu alguma vez falar no “terrorismo americano”? Nem eu.

jesus-loveAs pessoas acreditam no que a mídia diz, e a mídia vive das moedas, e as agências de publicidade vivem das moedas, e os políticos precisam da mídia e temem-na, e o gado segue engordando, produzindo mais e mais moedas, na ilusão de que, um dia, as herdarão, mas esse dia nunca chega e nunca chegará, a não ser que os donos das moedas comecem a relembrar que são Espíritos reencarnados, que não estão aqui para serem ricos, para serem donos do poder, para dominar as outras pessoas e os outros povos, e, sim, para aprenderem a ser irmãos, a dividir as moedas, a seguir os ensinamentos de Mestre Jesus, no qual todos dizem acreditar: “Fazei ao outro o que queres que te façam!” e “Tratai ao outro como queres ser tratado!”. Acreditam no Mestre mas não o seguem, concordam mas não cumprem, é o poder do hipnotismo das moedas.

E as competições de lutas agora transformadas em sucesso televisivo e cinematográfico? Novamente, os Estados Unidos exportando agressividade, convencendo que isso é esporte, novos gladiadores lutando nas arenas dos modernos Coliseus, sangue, suor e violência, campeonatos de lutas, games de lutas, filmes de lutas, violência, violência, sangue, sangue, ao mesmo tempo em que os que ganham moedas com isso criam e defendem campanhas pelo fim da violência, pela paz entre as pessoas, ou seja, ao mesmo tempo em que difundem luta e violência, afirmam que são contra isso. Na TV pode, nos filmes pode, na Internet pode, na vida não pode. É o poder das moedas e a hipocrisia criada, que ao mesmo tempo que divulga, apregoa e difunde a violência, afirma ser contra, como se fosse possível adorar a dois Senhores, a Deus e às Trevas.

Você que, como eu, tem uma TV a cabo, faça uma experiência, vá do início ao fim dos canais, retorne, vá de novo, retorne, o que encontra? Filmes e séries, esporte e alguns programas ao vivo. Desses filmes e séries qual a porcentagem dos de origem americana? Escutei 90%? Escutei 95%? Você acredita que isso é apenas casualidade ou que faz parte de uma estratégia iniciada no século passado para vender uma imagem, uma maneira de viver, que os transforma, em nosso imaginário, em brothers, em heróis, em exemplos, que nos transforma em seus admiradores, eles são nossos ídolos, são modernos, são limpos, são brancos, e se são negros, são charmosos, são artísticos, são talentosos, como diz a gíria, eles são “o cara”, não como aqueles árabes, sujos e barbudos, retrógrados, ou aqueles africanos pretos como carvão, exóticos, atrasados, ou esses povinhos da América Latina, sub-desenvolvidos, mal-nutridos, que nem fazem filmes, não fazem documentários, não criam mini-séries, não devem produzir nada disso, afinal de contas nunca passa em minha TV, não sei na sua, na minha não passa, então eles não devem ter capacidade nem disso, até que, de vez em quando, passa alguma coisa, mas não dá para comparar a qualidade, a técnica, os cenários, sem falar nos temas, nos assuntos, parece que estão sempre queixando-se, reivindicando alguma coisa, falando coisas negativas, que são dominados, que são manipulados, que são presos, que são torturados, coisa mais chata, não tem algum programa bom passando aí? Vamos ver algo mais leve, pega umas latinhas lá na geladeira, vamos ver Bayern e Barcelona amanhã de tarde? Eu sei que é dia de semana, mas como é que vou perder um jogo desses, depois invento uma desculpa qualquer, levo atestado. Você não, você tem aula, nada de matar aula pra ficar em casa vendo TV! Por que eu posso? Por que sim, ora, pega mais uma latinha lá pro pai, mas nada de fumar maconha, hein? Cerveja pode, com moderação, mas não me entra nas drogas. Bebida é droga? Tá maluco… Se fosse droga não tinha propaganda, droga não pode ter propaganda… É droga lícita? A que mais adoece, a que  mais mata, a que mais provoca acidentes de trânsito, assassinatos? Deixa de bobagem, filho!

Ssshhh, olha o que tá dando na TV, imagine, agora o Irã e a Coréia do Norte querem ter armas atômicas.Mas não pode, eles são terroristas! Como assim quem disse? Eles são, as TVs dizem, os jornais dizem, os programas nas rádios dizem, eles são. O quê? Os Estados Unidos têm armas atômicas, Israel tem, a Rússia tem, a Inglaterra tem, a França tem, a Índia tem? Sim, mas eles são da ONU, da Organização das Nações Unidas, eles derrubam ditadores, eles vão nos países ajudar as pessoas, eles defendem os direitos humanos. Como? Deveriam chamar-se ONUPPI, Organização das Nações Unidas em Prol dos seus Próprios Interesses? Que é isso, filho, tá maluco? Eles derrubam os ditadores que eles mesmo colocaram quando não querem mais colaborar com eles? Quem te disse isso? Eles matam mais pessoas do que os que chamam de terroristas, invadem países à sua vontade, acreditam-se os donos do mundo, e apenas pra roubar o petróleo dos outros, só os Estados Unidos, nas últimas décadas, matou centenas de milhares de pessoas, a imensa maioria civis, mulheres, velhos e crianças, com o pretexto de estarem em seu país para os defenderem dos ditadores, dos terroristas? Eles foram os pioneiros em utilizar armas químicas? Mas onde é que você escutou isso? Eu vejo TV todas as noites, nunca falaram isso, está virando comunista?

OK, OK, eu me acalmo. Mas atacaram as Torres Gêmeas, isso foi um ataque terrorista! Mataram 2.000 pessoas! O que tem a CIA? A CIA não faria isso. Pra poder invadir o Iraque? Mas diziam que eles tinham armas atômicas e eles não podem ter! Como assim por quê não podem? Por que não, eles são terroristas. Como assim quem disse? Todo mundo diz. Como assim, quem é todo mundo? Todas as televisões, todos os jornais, todas as revistas, todo mundo! Quem são os donos das televisões, dos jornais e das revistas? Eu não conheço, claro, não frequento esses ambientes, mas são empresários, são jornalistas, pessoas que gostam de informar as outras pessoas, que vivem pra isso, estudaram pra isso. Vai querer me dizer que são todos más pessoas? Não são más, são infantis? Infantis? Mas são adultos, trabalham, têm família. São infantis consciencialmente? O que quer dizer isso? Você fala muito complicado, parece que quer me obrigar a pensar, a questionar, parece que tudo o que a gente vê na TV está errado, que o mundo está todo errado, essa conversa tá me deixando nervoso, pega um cigarrinho pro pai? Mas você não vai inventar de fumar quando crescer, hein? Pra burro chega eu. Se eu conheço a história da parceria da indústria do cigarro com o cinema americano desde a década de 30? Eles viciaram os homens, depois viciaram as mulheres, depois viciaram os adolescentes e só não estão conseguindo viciar as crianças porque estão sob intenso controle? Quem disse isso? Está nos livros, é só pesquisar? Eu não gosto de ler, não é que não gosto, não tenho paciência, acho muito chato, ficar ali, lendo, lendo, prefiro ver o noticiário na TV, ali eles falam tudo, fico recostado no sofá, bebendo minha cervejinha, depois tem a novela, depois o Big Brother, um futebolzinho ou um bom filme, mais umas 2 latinhas, fumo meu cigarrinho, e vou dormir. Aliás, deu pra esse papo, enchi o saco. Vai dormir.

Os EUA não gostam de ser atacados

tio samHá décadas, os EUA atacam países, bombardeiam, aleijam, assassinam milhares de pessoas inocentes, crianças, jovens, homens, mulheres, velhos, destroem hospitais, escolas, casas, creches, asilos, mas sempre é para derrubar ditadores que estão matando o seu próprio povo, precisam ser derrubados. Chama o xerife! Para derrubá-los, os EUA vão lá e matam eles mesmos o povo… Mas geralmente esses ditadores foram colocados no poder pelos próprios EUA e, enquanto servem aos seus interesses econômicos e de domínio, são apoiados incondicionalmente mas quando, por algum motivo, um desses ditadores resolve não mais atender os interesses americanos, começam a ser chamados de ditadores e devem ser derrubados, nem que para isso, assassinem-se milhares de pessoas inocentes além, claro, de jovens americanos (geralmente negros e pobres) contratados por milhares de dólares mensais para ir lutar contra um ditador, em um país que eles nunca ouviram falar. Os que retornam, voltam com traumas terríveis, físicos e psicológicos, quando não sem braço, sem perna, cegos, surdos, e depois de receberem uma medalha pelos serviços prestados, ao som do Hino Americano, enquanto a bandeira é hasteada, passam a receber uma pensão vitalícia do governo americano. Os que não retornam, morreram para que os fabricantes americanos de armas consigam vender mais armas, bombas, aviões, navios, já que os fabricantes de armas são os mesmos fabricantes das guerras e o país que mais produz armas é também o que mais produz guerras.

         Sempre que os EUA está em litígio com algum país, em que algum ditador deve ser derrubado pelo xerife americano, alguma coisa acontece por lá… Derrubaram as Torres Gêmeas e o Iraque foi atacado. Quando a Coréia do Norte está incomodando (na verdade está fazendo exatamente o que os fabricantes de armas – e de guerras – americanos querem: incomodar) explodem bombas em uma maratona. Que horror! Atacaram o Império! Como ousam? Apenas nós podemos atacar! O que estão pensando?
         O ataque às Torres Gêmeas até hoje é denominado um “ataque terrorista” e os ataques dos EUA nessas décadas todas, no Vietnã, na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, e em breve na Coréia do Norte, são o que? Por que a imprensa nunca chama os EUA de país terrorista? Por que os ataques covardes americanos nunca são chamados de ataques terroristas? Por que os terroristas são sempre os outros? Nesse ataque, que muitas pessoas afirmam com convicção que foi engendrado pela CIA – pode-se duvidar disso? – morreram cerca de 2.000 pessoas, um número muitíssimo inferior aos ataques americanos à “torres” nos diversos países onde eles foram derrubar ditadores, cerca de 50 ou talvez 100 vezes superior a isso. No momento do ataque, quando os aeroportos foram fechados, apenas um avião recebeu autorização para levantar voo, nesse avião estava a família de Bin Laden,  sócios da família Bush… Interessante. O dia do ataque às Torres Gêmeas foi consagrado como o Dia de Combate ao Terrorismo, ou seja, atacar o Império é terrorismo, atacar os outros países é uma ação justa e necessária.
         Por que a Coréia do Norte não pode ter a bomba atômica? Por que o Irã não pode? Eu sei, mas o que eu não sei é porque os EUA pode, Israel pode, a França pode, a Inglaterra pode, a Rússia pode, a Índia pode… Quem comanda tudo no mundo é a ONU, em cuja sigla deveriam ser acrescentadas algumas letras, e chamar-se ONUPPI (Organização das Nações Unidas em Prol de seus Próprios Interesses). Os países que comandam a autointitulada ONU, um seleto grupo de países onde não é qualquer um que entra, decidem o que pode, o que não pode e sempre funciona assim: o que serve aos interesses expansionistas e econômicos de seus membros, pode, o que contraria esses interesses, não pode.
         Eu sou um espiritualista e um pacifista, contrário a qualquer tipo de violência, mas anseio pelo dia em que a verdade venha à tona, os heróis sejam assim considerados e os vilões, desmascarados. Para isso, é necessário que tenhamos um olhar crítico sobre os acontecimentos, que não nos impressionemos com as notícias e sua rápida interpretação, que comecemos a pensar por nós próprios, que percebamos com clareza quem ataca e quem é atacado, quem é o vilão, quem é a vítima, para que não aconteça de, novamente, como no Velho Oeste, quando os americanos dizimaram os índios, escalpelavam-nos para vender seus couros cabeludos na Europa para confeccionar perucas, acabaram com as manadas de búfalos (Por que o “grande herói americano” Búfalo Bill recebeu esse nome?), atacavam suas aldeias, seus cemitérios sagrados, suas florestas e rios que aqueles “selvagens” reverenciavam como seres vivos, para, no final de tudo, os americanos serem considerados pioneiros e desbravadores e os índios de “malditos selvagens”. O que mudou de lá para cá? Os americanos continuam os heróis e os novos índios são esses árabes sujos e barbudos, todos com cara de terroristas, que querem – imagine! – que os americanos voltem para sua terra e deixem-nos viver em paz ou do jeito que quiserem ou puderem. O que os americanos estão fazendo lá do outro lado do mundo? Quem os nomeou xerifes do mundo? Por que não voltam para casa e vão cuidar de sua vida? Os fabricantes de armas não permitem, para eles o negócio é fabricar guerras, e aleijar e matar pessoas faz parte do seu negócio. Nem que tenham que derrubar as Torres Gêmeas ou soltar bombas na Maratona, a paz não é de seu interesse, ela não dá dinheiro.

A duração de um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista

Passados 16 anos desde que a Psicoterapia Reencarnacionista começou a formatar-se em nosso planeta, sinalizando a psicologia do futuro, começamos agora a enxergar que, sem perceber, sofremos uma grande influência da Terapia de Regressão (TVP), no seu aspecto dessa ser uma “Terapia breve”, de 2 ou 3 meses de duração. E, com isso, as pessoas chegando para curar sintomas focais como as fobias, o transtorno do pânico, as depressões severas, dores físicas crônicas, etc., a imensa maioria oriundas de vidas passadas, e sabendo que é realmente possível curar ou melhorar de 80 a 90% esses transtornos com 2, 3 ou 4 sessões de regressão, em poucos meses, o tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista passou a ter, para nós, o aspecto de ser uma “Terapia breve”. E começamos a passar isso para as pessoas.

fobiaCom o imediatismo que caracteriza o ser humano, a possibilidade de resolver ou amenizar significativamente transtornos que, com as Terapias tradicionais e mesmo com Terapias alternativas, levaria anos para acontecer ou nem haveria um resultado realmente satisfatório, as pessoas gostaram da ideia e começamos a proporcionar-lhes muito mais Terapia de Regressão do que Psicoterapia Reencarnacionista. Com poucas sessões de Regressão e poucas reconsultas, acontecendo uma melhora bastante satisfatória ou a remissão total dos sintomas de suas fobias, pânico, depressão, dores físicas, etc., elas estavam muito satisfeitas, e nós também. E mesmo que soubéssemos que o trabalho estava apenas começando, pois aí seria realmente iniciada a Psicoterapia Reencarnacionista, que é a Terapia da Reforma Íntima, a Terapia da libertação do Ego, a Terapia do real aproveitamento de uma encarnação, com enorme frequência, as pessoas abandonavam o tratamento, não por estarem descontentes com ele, pelo contrário, por estarem muito satisfeitas com o resultado das Regressões em seus sintomas. Mas e a Reforma Íntima? E a libertação do seu Ego? E a releitura de sua infância? E a versão persona X Versão Espírito (Raciocínio X Contra-Raciocínio)? E o entendimento dos gatilhos e das armadilhas como situações necessárias para o afloramento de nossas inferioridades e intensificação de nossa evolução espiritual? Enfim, as pessoas e nós muito satisfeitos com o resultado das Regressões, mas e a Psicoterapia Reencarnacionista?
A nossa Escola não pode transformar-se em uma Escola de Terapia de Regressão, pois a sua intenção é muito maior, ela veio para salvar almas, veio para nos ajudar a enxergar a nossa vida (começando pela nossa infância) com os olhos espirituais e não mais com os olhos personais, veio para colaborar com os resgates entre Espíritos conflitantes, veio para nos ensinar a retificar nosso Caminho, veio para nos ajudar a evitar desenvolver doenças físicas, psicológicas e psiquiátricas devido a equívocos na maneira de enxergarmos os fatos, situações e os personagens de nossa vida, enfim, Psicoterapia Reencarnacionista não é TVP, ela é a evolução da TVP, é a utilização das Regressões com uma finalidade muito maior do que apenas melhorar ou curar sintomas focais, é a possibilidade da conscientização salvadora, do entendimento retificador, dos insights transformadores. Ela é a mesma terapia utilizada no período intervidas e, como lá, as Sessões de Telão tem um efeito clarificador e esclarecedor, mas não são a terapia em si, essa inicia olhando o Telão e mantém-se por muito tempo, até a pessoa dizer para si mesma: “Tudo foi certo em minha vida anterior, tive a infância que precisei, recebi os gatilhos que necessitei, enfrentei as armadilhas que solicitei, Deus me deu tudo que eu precisava e merecia, o enredo foi escrito com esmero, o Autor é Mestre no Amor e na Justiça, tudo foi correto, onde eu errei? Na minha maneira infantil, egóica e egocêntrica de enxergar. E o que posso fazer agora além de me envergonhar, me arrepender, me sentir profundamente frustrado e aguardar a próxima vida terrena, para ver se, dessa vez, me liberto de mim, me endereço ao meu Eu Superior, enxergo as coisas como são realmente, de uma maneira adulta, e, finalmente, começo a aproveitar essas descidas para a Terra?”
Isso é a Psicoterapia Reencarnacionista no Mundo Espiritual e é a mesma aqui na Terra. É muito mais do que as Regressões (Sessões de Telão), é a mudança na nossa maneira de enxergar, de pensar, de sentir, de agir, é a releitura madura de nossa infância, é a visão clarificada dos fatos/situações/coadjuvantes de nossa vida atual, é a preparação de nosso futuro (nessa e nas próximas encarnações…), é a subida do foco no umbigo para o coração, é aprender a falar e a pensar sem dizer “eu”, “meu” e “minha”, é ir tornando-se um auxiliar de Deus em seu projeto para a Terra, para um dia, poder ser um Seu representante.
E isso pode ser obtido em 2, 3 ou 4 meses? Impossível! É necessário que conversemos com as pessoas que nos procuram (geralmente para fazer Regressão) sobre como é a nossa psicologia, o que ela visa, o que as Regressões proporcionam (o aspecto do desligamento e o aspecto consciencial), explicar que faremos um trabalho em conjunto com sessões de conversa e sessões de Regressão, que o tratamento tem a duração de vários meses, que podem ser encontros semanais, a cada 10 dias ou quinzenais, e qual a finalidade disso. As pessoas devem entender, na 1ª consulta, que Psicoterapia Reencarnacionista não é sinônimo de Terapia de Regressão, que melhorar ou curar sintomas focais não significa evolução espiritual, que libertar-se de uma Fobia ou do Pânico é muito fácil, basta encontrar as situações originárias e desligar-se delas, mas recordar qual a nossa programação pré-reencarnatória, qual a nossa proposta de Reforma Íntima, qual o nosso caminho nessa atual encarnação, recordar para o que reencarnamos, por que co-criamos nossa infância, por que atraímos tudo em nossa vida (o aparentemente positivo e o aparentemente negativo), realmente aproveitar essa passagem pelo Astral Inferior, retornar para Casa como um vencedor de si mesmo, chegar lá em cima como alguém que conseguiu, que sofreu mas venceu, ser parabenizado e não consolado, chegar pronto para o trabalho e não necessitar ser buscado no Umbral ou encaminhado em uma maca para um hospital, tudo isso necessita ser feito em vários meses de tratamento, 8, 10 ou mais. E isso o psicoterapeuta reencarnacionista deve entender e saber explicar para as pessoas que chegam em seu consultório.
cura-do-corac3a7c3a3oO Tratamento é assim: um tratamento inicial de 6 encontros (1ª consulta e mais 2 reconsultas intercalando com 3 Sessões de Regressão), e no 6º encontro, combinamos como continuaremos o Tratamento, se necessitaremos de mais Sessões de Telão ou não, se iremos conversar semanalmente, a cada 10 dias ou quinzenalmente, até quando precisaremos nos encontrar, antes da alta, e essa ser condicionada à mudança profunda que iremos sentindo na maneira da pessoa de pensar, sentir, enxergar a sua vida, entender a sua infância, endereçar a sua vontade e energia, como está evoluindo o seu grau de libertação.
Quando uma pessoa vai realizar um Tratamento com um psicólogo ou um psiquiatra, sabe que a duração será de vários meses ou anos, no nosso caso deve ser a mesma coisa, mas diferentemente dessas Terapias não-reencarnacionistas, a nossa alcança uma muito maior profundidade e abrangência e pode necessitar até mais tempo.
Mas, para que possamos ser eficientes e competentes nesse tipo de Tratamento, no qual somos escolhidos pelo Mundo Espiritual pra Lhes auxiliar com seus discípulos, que estão perdidos aqui na Terra, precisamos iniciar tudo isso conosco mesmos, praticar em nós mesmos todos os princípios da Psicoterapia Reencarnacionista. Muitos querem ser monitores, muitos querem ser Ministrantes, a nossa Escola necessita de muitos monitores e Ministrantes para que possa cumprir a sua Missão de abranger todos os estados do Brasil e outros países. Queremos milhares de psicoterapeutas reencarnacionistas em todos os estados, em centenas de cidades, colaborando com esse Projeto do Mundo Espiritual para seus filhos que estão vagando, adoecendo-se desnecessariamente, conflitando-se, brigando, magoando-se, isolando-se, trilhando desvios e atalhos escuros, quando o Caminho da Luz é tão lindo e tão claro!
Vamos fazer da Psicoterapia Reencarnacionista a Terapia da Libertação que ela é, começando por nós mesmos e estendendo-a aos irmãos e irmãs que nos procuram.

O MAL NECESSÁRIO BEM NECESSÁRIO – 2a. Parte, por MILTON MACIEL

Milton Maciel, escritor

Milton Maciel, escritor

Postei aqui, no dia 2 de Dezembro, um texto onde, entre outras coisas, eu contava como foi difícil encontrar na Internet o nome do autor de MAL NECESSÁRIO, canção de melodia e poema incomumente belos, imortalizada na interpretação antológica de Ney Matogrosso,

Foi preciso chegar à DECIMA SÉTIMA busca para encontrar um nome: MAURO KWITKO. Surpreendente, pois esse nome eu o tinha associado ao de um médico homeopata espiritualista, que escreve livros sobre terapia reencarnacionista. Curioso, fui ao portal do Mauro Kwitko e lá, junto à fotografia de um simpático e vivaz senhor de 65 anos, encontrei, na Biografia, a foto de uma rapaz cabeludo, com seu violão. E a constatação: Sim, era ele o autor de Mal Necessário – Música e Letra!. Então eu escrevi:
“Só não posso saber ainda como é que essa composição genial chegou a Ney Matogrosso e seus produtores musicais. Mas tenho que dizer que, para todos nós outros, resultou em grande felicidade que isso tivesse acontecido.”
POIS BEM, hoje tenho a satisfação de contar como foi que isso aconteceu. A fonte: o próprio compositor Mauro Kwitko. Tive o prazer de entrar em contato com ele por e-mail, relatando a singela homenagem que este blog lhe havia prestado e aí recebi do Mauro a mensagem postada abaixo.. Prestem atenção na forma paranormal como a composiçào surgiu e fiquem sabendo que quem escolheu o nome foi o próprio Ney MATOGROSSO:
“Milton, obrigado pela citação a minha pessoa, fiquei bem emocionado com seu gesto. Vou te contar como o “Mal Necessário” foi feito:
 
Era o ano de 1978 e um amigo em comum me levou na casa do Ney para eu mostrar músicas para ele. Tocamos a tarde toda, eu naquela expectativa do Ney se apaixonar por alguma música, sabe como é compositor, né? Bem, ele gostou, foi tudo muito bom, tudo muito bem, voltei para casa (morava com outros músicos no Leblon), e, lá chegando, por sorte, não tinha ninguém em casa, fui para a sala, sentei no chão, peguei o violão, e PARECE QUE SAÍ DO AR… QUANDO DEI POR MIM, HAVIA UMA LETRA ESCRITA; e TOQUEI A MÚSICA, e achei-a linda! Tinha tudo a ver com o Ney daquela época.
 
Fui até um orelhão, liguei para o Ney, contei o ocorrido, ele pediu para eu voltar a sua casa, mostrar essa música nova. Peguei o ônibus e fui. Lá chegando, comecei a tocar e ele se apaixonou! Pegou um gravador (cassete!) e pediu para começar de novo que ele queria gravar no gravadorzinho. Perguntou o nome? Não tinha ainda… Falei que havia sido feita para ele, o que achava? Ele pensou um momento e disse: Mal Necessário. E foi assim. Ela toca até hoje, 34 anos depois. 
 
Atualmente, eu recebo Hinos Espirituais do Astral, já são cerca de 250 Hinos, podes escutar um pouquinho no link Cds no meu Portal (www.portalmaurokwitko.com.br). Gravei 2 Cds independentes com eles – Hinos de Paz e Hinos de Amor, e estou gravando outro no Garage Band do meu IMac. Então, Milton, assim é a vida, fazemos coisas, elas vão e vem, passam, ficam, vêm outras, e a vida continua. Abração, Mauro” 
Atualmente, Mauro Ktwiko dá cursos de Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica em várias cidades: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Informações no seu portal.
(A letra completa da canção e o link para o vídeo  estão postados no texto de 2 de Dezembro)

O IMÃ E O FAROL, por Mauro Kwitko

Um dia, um imã e um farol encontraram-se para conversar. Como um imã e um farol foram ao encontro um do outro, como um deles caminhou até o outro, ou foi de alguma outra maneira, deixo a cargo da imaginação e da criatividade de quem ler esse texto. O que sei, é que um dia um imã e um farol encontraram-se para conversar, e conversaram.

– “Ando me sentindo muito mal.”
– “Por quê, imã?”
-“Não sei bem, na verdade estou sempre me sentindo meio mal, raro é o dia em que me sinto bem.”
– “Por quê, imã?”
– “Não sei, sou uma pessoa boa, não faço mal pra ninguém, procuro só fazer o bem, ajudo um monte de gente, trabalho na caridade, num Centro Espírita, mas estou sempre me sentindo pesado, como se estivesse carregando um peso nos meus ombros, a minha cabeça pesa, tenho dores, meu estômago dói, meu intestino não funciona bem, e outras coisas.”
– “Por quê, imã?”
– “Por que você só fica me perguntando “Por quê?”, “Por quê?”, se eu soubesse não me sentia sempre assim, tem alguma ideia do que pode ser?”
– “Tenho, mas você não vai escutar ou, se escutar, não vai concordar e se concordar, não vai praticar.”
– “Mas que negativismo, uma pessoa como você, um farol, sempre bem, sempre brilhando, irradiando essa luz, essa aura maravilhosa, nunca pensei que fosse pessimista, negativo.”
– “Não sou pessimista nem negativista, sou realista. Eu sei por que você está sempre sentindo-se mal, pesado, e posso lhe dizer.”
– “Então diz, estou preparado, ou tem de fazer uma preparação especial para escutar o conselho de Vossa Majestade?”
– “Sem ironia, imã. Escute: você sabe a diferença entre um imã e um farol?”
– “Sei, o imã está sempre mal e o farol sempre bem. Mais alguma coisa, Mr. Luz?”
– “Vou fingir que não escutei. A diferença é simples: o imã capta as negatividades, as densidades baixas das demais pessoas e do ambiente, e fica para si, enquanto o farol capta a Luz do Alto e irradia. O imã assimila as tristezas e as raivas dos outros, o farol endereça a Luz para eles. O imã sofre pelas dores dos outros, o farol endereça a Luz para eles. Por isso, o imã está sempre mal e o farol está sempre bem.
– “Quer dizer que ambos sofrem pelos outros mas o imã capta e pega pra si e o farol não?”
– “O imã sofre pelos outros e assimila esse sofrimento como seu. O farol não sofre, ele apenas observa e entende.”
– “Mas o imã faz mais pelos outros do que o farol! O imã está lá, vai lá, aproxima-se, sente a dor, a tristeza das pessoas, o farol fica lá, numa boa, sempre num lugar mais elevado, apenas irradiando, clareando, iluminando, isso não é egoísmo?”
– “Ambos fazem o seu trabalho, apenas o imã nasceu com a vocação de sofrer pelos outros, e pelo mundo, enquanto que o farol nasceu com a vocação de clarear a consciência das pessoas, de clarear o mundo. Digamos que você veio para sofrer pelas pessoas e eu vim para iluminá-las.”
– “Mas de que adianta iluminá-las? Elas têm tristezas, têm dores, têm doenças, vai ficar só iluminando? Tem que ir lá, curar suas feridas, tratar suas doenças, consolá-las, dar uma palavra amiga, pegar na mão, dar apoio. É muito fácil ficar aí em cima, nesse lugar alto, só olhando, captando Luz, irradiando, eu aqui em baixo me ralando, pegando as coisas delas, sofrendo pelas injustiças, sentindo as dores do mundo, na outra vida quero vir farol.”
– “Eu já fui imã, no passado. Um dia aprendi que captar as dores e as tristezas das pessoas, sofrer pelo mundo, é um misto de bom coração e identificação. E comecei a querer manter apenas o bom coração e me libertar da identificação.”
– “Como assim?”
– “A pessoa imã tem bom coração, quer fazer o bem, e faz, quer ajudar, e ajuda bastante, é uma pessoa indispensável, ela ameniza o sofrimento dos outros, ela consola, mas ela sofre junto, ela capta, agrega a si, e não sabe despachar, eliminar, libertar-se disso.”
– “E por isso sente esse peso, esse desconforto, essa sensação de tristeza, de dor?”
– “Sim, pois além de suas próprias mazelas, agrega as dos outros, além de seus próprios sofrimentos, assimila os dos demais, além de suas próprias tragédias, entra nas dos outros. Entende?”
– “Perfeitamente. Mas como faço para mudar? Você disse que antes era uma pessoa imã e agora é uma pessoa farol, como se faz isso?”
– “A primeira coisa a fazer é entender isso, e você está entendendo, depois tem que aprender a sintonizar com o Alto, mais ou menos permanentemente, e isso não é fácil, necessita uma postura de vida que selecione onde vai colocar a sua atenção, em que vai pensar, como vai sentir as coisas, os lugares que vai frequentar, o que vai ver na televisão, o que  vai acessar na Internet, os assuntos que vai entabular com os demais, enfim, estar com os pés na Terra e a cabeça nas alturas. Será que você consegue fazer isso ou viciou-se em sofrer?”
– “Viciou-se em sofrer? Você está insinuando que eu gosto de sofrer? Que eu sofro porque quero?”
– “Não, não estou dizendo isso, estou falando sobre o hábito de sofrer que as pessoas imã têm, é como um costume, uma atitude perante a vida, não é fácil promover essa mudança, pois muitas forças interiores, muitos ganhos secundários, muitas compensações psíquicas procurarão dar um jeito de boicotar o desejo de mudança, inclusive irritando-se, me criticando, e até sentindo uma inveja que faça com que acione os mecanismos de defesa, o da negação, o da contestação, como já está acontecendo agora.”
– “Inveja? Pra falar a verdade, eu lhe acho meio metido mesmo, sempre  brilhando, chega nos lugares, parece que ilumina o ambiente, todos querem se aproximar, parece que querem absorver a luz que brota naturalmente de você, enquanto eu procuro me esconder, me enfiar num canto, pra não pegar as coisas dos outros, a energia deles, tudo me faz mal, me dá dor de cabeça, dor no corpo, fico enjoado, acho que você tem razão, preciso deixar de ser imã e ir virando farol. Aceita discípulo, amado Mestre?”
– “Não sou Mestre e não aceito discípulos, eu sou um discípulo. Meu Pai é Deus, minha Mãe é a Nossa Senhora, meu Guia é Jesus, sou um instrumento da Consciência Universal, sou um canal por onde jorra a Luz Divina, sou um mensageiro da Esperança, sou um atalho para a Vida.”
– “Como faço para ser um farol?”
– Comece a evitar sofrer pelos demais, a perceber sem agregar, a escutar sem assimilar, a sentir sem captar, e quando não conseguir, tem de aprender a despachar, a eliminar, a enviar para o Alto, para que saia de você e retorne ao Todo.”
– “Eu vou procurar fazer isso, farol. De vez em quando posso vir aqui conversar com você?”
– “Sempre que quiser, imã, eu estou sempre aqui, lembra?”
– “É verdade. Obrigado pelos conselhos, vou procurar segui-los, eu ficarei melhor e as pessoas que se aproximarem de mim, também ficarão, não é mesmo?”
– “Certamente, e fico feliz percebendo que está entendendo que é melhor jorrar Luz do que captar a escuridão, que é mais saudável irradiar a Cura do que captar a doença, que é mais curador transbordar a Claridade sobre o sofrimento do que servir de esgoto para ele. Boa sorte, imã, apareça.”
– “Apareço, sim, farol, fique com Deus.”
– “Estou sintonizado com Ele. Mais do que acreditar em Deus, procure permanecer sintonizado com Ele.”
– “Sim, farei isso.”