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Crianças Índigo e Cristal
Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo “O Espiritismo Responde”, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007
Espiritismo Responde (ER) – Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?
Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.
As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).
O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.
Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.
As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.
A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.
ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?
Divaldo – Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.
A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças…
Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.
Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.
A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.
Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.
A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.
Daí é necessário muito cuidado.
Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.
Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.
As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.
ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?
Divaldo – Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.
Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.
Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento… Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.
ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?
Divaldo – Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.
Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.
Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.
Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.
É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?
Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.
O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.
Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.
Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante… Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.
ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?
Divaldo – Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.
Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.
São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.
A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.
Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.
A Terapia de Regressão e a Lei do Esquecimento
Mauro Kwitko – fundador e presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (ABPR), médico auto-licenciado do CRM.
A Terapia de Regressão já ocupa um importante lugar no consultório de psicólogos e psicoterapeutas em todo o mundo. Mas essa terapia, baseada na recordação de outras encarnações, pode, ou não, infringir uma Lei Divina, a Lei do Esquecimento.
Coloco aqui como é o Método utilizado pela ABPR, que permite conciliar Regressão com essa Lei, seguindo a orientação dos Espíritos superiores encontrada na questão 399 do “Livro dos Espíritos”: “Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, e lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”
Mas para que a Regressão permita conciliar a recordação de vidas passadas com a Lei do Esquecimento, é necessário:
1. Que o comando da recordação seja dos Mentores da pessoa; Eles dirigirem o processo, disponibilizando à pessoa, em sua tela mental, o acesso ao passado.
2. A recordação nunca ser direcionada pelo terapeuta para a queixa da pessoa, para o motivo de sua consulta, para o seu desejo ou curiosidade.
3. O terapeuta ser um auxiliar dos Mentores da pessoa, oportunizando-Lhes, assim, proporcionar uma recordação de encarnações passadas eticamente permitidas, segundo critérios superiores.
4. Nunca incentivar o reconhecimento de pessoas no passado.
Dessa maneira, evita-se um dos maiores riscos da Regressão, o risco kármico, da infração à Lei do Esquecimento, infelizmente, ainda não suficientemente entendido por uma parcela expressiva dos terapeutas de regressão no Brasil e no mundo.
Terapia de Vidas Passadas e Psicoterapia com Regressão (TVP)
A TVP, desde que surgiu, até hoje, vem sendo utilizada para encontrar a origem e melhorar ou curar sintomas focais, fobias, o transtorno do pânico, depressões severas, dores físicas crônica, etc., sendo então uma terapia breve. Atualmente ela vem evoluindo, em vários países, para uma Psicoterapia com Regressão a Vidas Passadas e a Psicoterapia Reencarnacionista, brasileira, criada em 1996, tem um papel pioneiro nesta evolução, além de trazer o respeito à Lei do Esquecimento, um dos maiores questionamentos do Movimento Espírita, sendo esses questionamentos os mesmos da nossa Associação a esse respeito. A Psicoterapia Reencarnacionista é uma nova psicologia (Psyqué = Alma + Logia = Estudo), um tratamento de meses ou anos de duração, com consultas semanais de 1 hora de duração e 3 ou 4 “Sessões de Telão na Terra”, com 2 finalidades:
1.Consciencial – a mesma função do Telão no período inter-vidas: recordar, sob comando superior, algumas vidas passadas nossas aqui na Terra e podermos avaliar a nossa atuação nelas, se viemos aproveitando-as no sentido espiritual, se estamos evoluindo com o passar dos séculos, para o que viemos reencarnado e para o quê reencarnamos dessa vez, e encontrarmos a nossa Personalidade Congênita, um padrão comportamental repetitivo, encarnação após encarnação, a chave para o entendimento de nossa atual proposta de Reforma Íntima.
2.Desligamento – promovido após a recordação da vida passada acessada, até o desencarne, a recordação da subida para o Mundo Espiritual, a chegada e a estadia no período inter-vidas, até que todas as ressonâncias trazidas da encarnação anterior tenham desaparecido e a pessoa tenha alcançado o que chamamos de “Ponto Ótimo”. São “livros de André Luiz ao vivo”, além de promover, dessa maneira, um desligamento completo, evitando que ocorra um dos maiores riscos da Regressão, o de “ficar lá”.
A Regressão para a Psicoterapia Reencarnacionista é uma ferramenta que auxilia, como a TVP tradicional, na melhoria focal de sintomas de difícil solução sem o acesso ao passado, mas a principal finalidade da Terapia utilizada no período inter-vidas ter descido para a Terra é nos ajudar a mudarmos a “versão-persona” de nossa infância e nossa vida para a “Versão-Espírito” a esse respeito, relendo nossa infância não como vítimas mas como seus co-criadores, e entendendo as Leis Divinas que regem uma encarnação: da Necessidade, da Finalidade, do Merecimento, do Resgate, do Retorno e da Similaridade.
Mais informações podem ser acessadas em http://www.portalabpr.org e http://www.portalmaurokwitko.com.br
Vai Acontecer !
Nota
VAI ACONTECER!
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21 de maio de 2014 – 19h: Palestra na Livraria Cultura – Paço Alfândega em Recife/PE
Entrada franca
Livraria Cultura – Paço Alfândega:
Rua Madre de Deus, s/n
CEP 50030-110 – Recife – PE
Informações e inscrições:
Telefone: (81) 3268.1749
E-mail: gerararte@gmail.com
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29 de maio de 2014 – 20h: Palestra na Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (AMEMG)
AMEMG:
Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 1160 – Nova Granada
Belo Horizonte – MG
CEP 30431-320
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30 de maio de 2014 – 20h: Palestra no Instituto Florescer em Lagoa Santa/MG
Instituto Florescer
Telefone para contato: 31 3688-1452
E-mail: institutoflorescer16@gmail.com
Sem palavras…
No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
Num jantar beneficente da Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
“ Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que Deus faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?”
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:
“ Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.”
Então, ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
“ Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol.
Pedro perguntou-me:
– Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
– Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada ..
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e jogar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo mundo começou a gritar:
– Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira!
Nunca na sua vida ele tinha corrido… Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo mundo gritou:
– Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base!
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:
– Corre para a terceira!
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:
– Pedro, corre para a base principal!
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.”
“ – Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!”
O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza…
Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas se espalham como fogo mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las. É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o ciberespaço, mas se você decidir passar adiante esta mensagem, não a enviará para muitos de sua lista de endereços, porque não está seguro quanto ao que eles acreditam, ou o que pensarão de você.
Mostre que está acima de qualquer tipo de discriminação e envie esta linda e verdadeira história.
Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida. A amizade, a solidariedade e o amor nunca sairão de moda.
Basta querermos!
A desigualdade social
Capítulo do livro “Reencarnação – a desigualdade social, o racismo e as guerras” a ser lançado por Mauro Kwitko em 2014
A desigualdade social sempre existiu e continuará existindo por muito e muito tempo. Ela é fruto de uma grande ilusão: a de que somos o nosso corpo e seus rótulos e estamos vivendo “a vida” e, então, precisamos aproveitá-la, quer seja para ser rico e viver os “prazeres da vida”, quer seja para explorar os demais, fisicamente ou psicologicamente, quer seja para trabalhar o mínimo possível e aproveitar ao máximo “a vida”, quer seja para fabricar, produzir ou vender produtos que rendam dinheiro mesmo sendo maléficos para as pessoas, quer seja para criarmos atividades e profissões egóicas, endeusadas, em que seus praticantes são fruto de intensa admiração e inveja por parte dos demais, quer seja para desejar ascender na pirâmide social, para sermos o que a mídia chama de os “vencedores”, querermos ser os que conseguiram, os que chegaram lá, enfim, várias são as maneiras como essa ilusão manifesta-se em uma sociedade constituída de pessoas que estão vivendo “a vida” e não “mais uma passagem pela Terra”, que estão sob o comando de seu ego e não de seu Eu espiritual, que estão hipnotizadas e não sabem disso.
Mas não defendo a ideia de que enxergar a verdade e aproveitar a encarnação, no sentido evolutivo espiritual, seja um atributo das pessoas que acreditam na Reencarnação, pois a maioria dos reencarnacionistas ainda não passou de um estágio apenas teórico a esse respeito e estão longe da prática que esse conhecimento deveria implicar. Tanto que, em nossos consultórios, quase a totalidade das pessoas que chegam para um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista acredita na Reencarnação mas demonstra, nos seus temas e assuntos, nos seus dramas e sofrimentos, que ainda está no 1º degrau: o de acreditar na Reencarnação mas sem ainda ter dado o passo seguinte, rumo ao 2º degrau, que é começar a relativizar todos os seus rótulos e das demais pessoas, reler a sua infância sob a ótica reencarnacionista, libertar-se de si e colocar em prática saber que aqui é apenas um lugar de passagem.
Daqui, nada levaremos além dos nossos atos, que irão anotados no nosso Livro do Destino e que determinarão a nossa auto-avaliação negativa ou positiva lá no Mundo Espiritual a respeito de nossa atuação terrena e a co-criação (numa parceria entre nós e o Todo que, na verdade, somos nós também) de nossa futura passagem terrena, incluindo nossa próxima infância e suas circunstâncias e o que deverá ir acontecendo em nossa vida futura.
Conheço pessoas não-reencarnacionistas que estão, do ponto de vista espiritual, aproveitando essa sua encarnação melhor do que algumas pessoas reencarnacionistas, e nem lembram que estão reencarnados, são de religiões não-reencarnacionistas ou ateus, mas já chegaram, amorosamente, ao 2º degrau, ao 3º degrau, enquanto muitos reencarnacionistas ainda estão equilibrando-se no 1º degrau, com um pé nesse degrau, outro pé no chão. Mas essa escada é escorregadia, e muitas vezes quando estamos por ela subindo, escorregamos e caímos ao chão e temos de começar novamente a subida. Essa queda geralmente é ocasionada pelo orgulho e pela vaidade de achar-se melhor do que os outros, mais inteligente, mais poderoso, mais mediúnico, mais espiritualizado.
A desigualdade social, uma condição perpetrada há milhares de anos neste planeta, fruto do esquecimento de sermos todos Espíritos Univitelinos de passagem pela Terra, é criada pelas pessoas que querem ser ricas. E quem quer ser rico? As pessoas que esqueceram completamente que estão aqui reencarnadas, temporariamente, que aqui é o Astral inferior onde estamos para aprendermos sobre as inferioridades humanas, e encontrarmos as nossas, um lugar para exercitarmos abrir mão do nosso egoísmo, da nossa vaidade, do nosso desejo de poder, do “tempo para nós”, do gosto infantil pelos feriados, finais de semana, férias, comidas e bebidas, um local onde viemos aprender a ser simples, amorosos, humildes, solidários, generosos, a perceber todas as pessoas como irmãos e irmãs, querer o bem de todos, e não apenas o nosso próprio bem e dos “nossos”, querer que todos tenham uma vida digna, confortável, com condições humanas de moradia, alimentação, saúde e educação, onde todos vejam-se e sintam-se como iguais, filhos do Universo, irmãos na Criação, partes do Todo, com os mesmos direitos e os mesmos deveres, em que todos auxiliem-se mutuamente, sintam-se felizes com a felicidade alheia, que queiram o seu progresso, felicidade e saúde dos demais concomitantemente com os demais.
É para isso que estamos aqui, esta é a nossa lição, este é o aprendizado a realizar, mas como fazer isso em uma sociedade materialista, que prioriza o lazer, o prazer, o egocentrismo, a vaidade, a competição, o “passar-o-tempo”?
E o que inviabiliza ainda mais a nossa libertação é que estamos todos sob o comando de uma certa parcela dos meios de comunicação, que está sob o comando dos donos das moedas, e como ela vive da propaganda, necessita vender seus espaços em troca de publicidade e, com isso, serve muito mais como um instrumentos a serviço de uma permanente e massacrante lavagem cerebral, que nos transforma em gado indo para o matadouro e não em pessoas com opiniões próprias, com discernimento, com uma capacidade crítica que possibilitaria selecionar o que queremos e o que não queremos que entre pelos nossos olhos e pelos nossos ouvidos.
Pelo contrário, fomos convencidos de que o que está na moda é o certo, o que aparece na televisão é o moderno, que libertinagem é evolução, que hipersexualidade é liberdade, que beber alcoólicos é normal, que um jogador de futebol receber centenas de milhares de reais mensalmente é porque merece, afinal é um craque e carreira de jogador é curta, como se, depois de aposentado, fosse algo inimaginável trabalhar como taxista, como porteiro, como garçom, como marceneiro, como pedreiro, todas essas e outras profissões consideradas “inferiores”, um treinador ganhar uma fortuna é porque merece, afinal de contas nos levou para a Libertadores, nos tirou da 2º divisão, e claro que isso é muito importante, aliás é de uma importância fundamental para nos sentirmos vencedores, pois a maioria de nós, sendo frustrados, entediados e fracassados, necessitamos de vencedores que vençam por nós, precisamos de alguém que alcance o “topo” por nós. Mas que topo é esse?
Criamos uma sociedade de sucessos musicais pré-fabricados, de sucessos literários pré-fabricados, de artistas pré-fabricados, de semi-deuses pré-fabricados, onde algumas pessoas ganham muitas moedas de ouro em detrimento de uma imensa maioria que mal e mal consegue sobreviver, e, pior, admira esses “eleitos”, assiste-os sem parar nas televisões, nos palcos, na Internet, gostaria de ser um deles, inveja-os, acredita ser importante o que fazem, quando, na verdade, na maioria dos casos, eles estão apenas colaborando para manter em baixíssimo nível o nosso grau consciencial, nos transformando em fãs sem critérios, em adoradores de estátuas de barro pintadas de dourado, em uma espécie de papagaios ou gralhas que, na platéia, gritam e ficam alvoroçados a qualquer estímulo para tal vindo do palco.
A imensa maioria da raça humana luta exclusivamente para sobreviver, ganhando salários irrisórios, vivendo em moradias humilhantes, seus filhos estudando em colégios sucateados e conseguindo, às vezes, não morrer nas filas dos postos de saúde e nos hospitais. E essa imensa maioria de pessoas recebe diariamente, através de alguns meios de comunicação, uma intensiva e ininterrupta lavagem cerebral que faz com que ache normal algumas pessoas “especiais” ganharem salários astronômicos, veja o drible que ele dá, veja o golaço que fez, não importa se foi com a mão, o que importa é vencer, e nós somos vencedores se eles vencem por nós, mas quando perdem, aí foram eles, e os atores e as atrizes, e os cantores e as cantoras, todos nós gostaríamos de ser um deles, aproveitarmos a vida, sermos famosos, aparecermos na mídia, nas revistas, na Internet, quem quer ser auxiliar de enfermagem, quem quer trabalhar em uma ONG, quem quer ir a asilos, a creches, a casas de atendimento, quem não quer ser famoso? E o que isso provoca? Qual a intenção dos donos das moedas? É apenas a manutenção da nossa sorridente infantilidade, a idiotização do nosso adolescente interno, com o entorpecimento do nosso adulto interior.
E nessa sociedade estilo-americano, na qual fomos e estamos imersos, através de uma sutil, perniciosa e permanente campanha de dominação, que iniciou e perdura há décadas, o que é mostrado como “importante” é o que os donos das nossas cabeças resolvem por nós que é “importante”, somos convencidos diariamente como devemos ser, como devemos nos comportar, quais devem ser as nossas opiniões, ao que devemos nos dedicar, como devemos usar o nosso tempo, quais canais de televisão devemos assistir, que músicas devemos escutar, que livros devemos ler, qual deve ser a meta da nossa vida, o que é sucesso, o que é ser moderno, como sermos iguais a todos, em que devemos gastar nosso sacrificado dinheiro, o que devemos adquirir e assim lá vamos nós, gado artificialmente engordado rumo ao matadouro e, pior, sorrindo e cantando, até que a faca assassina nos abate e descobrimos que, desde crianças, nos dominaram, nos manipularam, nos conduziram por onde quiseram, determinaram as nossas opiniões, as nossas idéias e a nossa vontade. E conseguiram: nós que descemos para a Terra como Espíritos livres, prontos para fazermos uma revolução social e espiritual, fomos transformados em cordato rebanho.
O que isso tem a ver com Reencarnação? O que isso tem a ver com desigualdade social? É que, para que existam pessoas ricas é necessário que existam pessoas pobres. É um cálculo matemático, se houverem 10 moedas e 10 pessoas, se uma delas quiser ter 2 moedas, alguém vai ficar sem a sua moeda, e se ela quiser ter 3 moedas, serão 2 pessoas sem moeda, e se quiser ter 4 moedas, ou 5, e se quiser ter quase todas, ou todas? O nosso mundo é constituído de algumas pessoas que querem ter muitas moedas e as outras pessoas, a imensa maioria, as sem moedas ou com poucas moedas. Isso sempre foi assim, porque é muito tentador ter muitas moedas pois isso significa morar muito bem, comer muito bem, vestir-se muito bem, viver com muito conforto ou luxo, e essa tentação torna-se, então, uma atitude perante a vida e essas poucas pessoas, fanatizadas pelo que as moedas fazem em sua vida, esquecem que muitas outras pessoas ficaram sem suas moedas, até lhes dá emprego, gera atividades, mas claro que não lhes dá as moedas, lhes dá condições de sobreviver, afinal de contas, necessita delas, quem irá trabalhar para gerar mais moedas para si? Viciaram-se em querer mais e mais moedas e em enganar a si mesmos, acreditando-se geradores de empregos, pessoas que criam melhores condições de vida para as demais pessoas, quando, na verdade, apenas colaboram para manter as coisas como são, perpetuando os dois grupos de pessoas: os donos das moedas e os outros.
Um grande filósofo do século passado, Gurdjief, afirmava que a Terra hipnotiza os Espíritos encarnados, fazendo com que esqueçam completamente quem são, onde estão, a finalidade moral-social-espiritual de estar aqui e para onde voltarão depois da morte de seu veículo físico. Basta olharmos em volta para percebermos esse hipnotismo. E quais as ferramentas mais utilizadas e poderosas para manter e aumentá-lo cada vez mais? A televisão e a sua irmã, a Internet. Essa, hoje em dia, finalmente começa a ser utilizada para aproximar as pessoas em torno de ideais construtivos e revolucionários, fugindo da massificação americana que sempre visa nos transformar em cordatas e sorridentes pessoas.
O maior vício existente é o de chegar em casa, ligar a televisão no canal local predominante, que geralmente é o que tem a melhor imagem e mais glamour, e passar as noites sentados, hipnotizados, assistindo o que foi habilmente criado pelos representantes do poder para assistirmos e que, ao mesmo tempo que criam e defendem campanhas para as pessoas não beberem, têm entre seus maiores patrocinadores as cervejarias, ao mesmo tempo que defendem o fim da violência no futebol, conclamam as pessoas a irem assistir as batalhas, as guerras contra os inimigos, ao mesmo tempo que defendem a igualdade social, fazem das novelas uma sutil propaganda de um modo de vida fútil, superficial e burguês, o que faz os pobres admirarem e invejarem os ricos, querendo também ser assim, viver em casas como as deles, ter as mesmas roupas, claro que mais baratas, de qualidade muito inferior, ter os seus automóveis, nem que, para isso, tenham de roubar, precisam ter os seus celulares, os seus bonés, os tênis, as mochilas de seus filhos, nem que, para isso, tenham de sequestrá-los ou matá-los, querem ter finais de semana parecidos com os deles, as suas férias, mas não têm e nunca terão nada disso, porque as moedas nunca alcançarão as suas mãos, essas são exclusivas dos donos do poder e esses, embora toda maquiagem, nunca abrirão mão delas, pois ao mesmo tempo em que defendem o fim da violência, estimulam o consumismo, que, aliado à desigualdade social, gera violência, roubos e sequestros e só não fazem propaganda de cigarro porque isso foi proibido e não por uma decisão própria realmente ética, que é o que deveria nortear veículos midiáticos tão fortes e poderosos, e só não fazem propaganda de maconha, cocaína e crack porque isso seria um escândalo, até um dia em que poderá não ser. Afinal, qual a diferença entre propagandear bebida alcoólica, se ela é a pior das drogas e a verdadeira porta de entrada para as chamadas “drogas”? São todas drogas, produzidas por pessoas indiferentes, bloqueadas em seu amor, que preferem o lucro à moral e não se importam com o nosso bem-estar, com a nossa saúde. As drogas lícitas, o cigarro e a bebida alcoólica, são fabricadas e vendidas pelas quadrilhas oficiais e as demais drogas pelas quadrilhas marginais.
E as novelas televisivas e sua apologia sistematizada do “amor de barriga”, da violência entre seus personagens, das crises de inveja, de ciúmes, em que os heróis são sempre os brancos, de vez em quando um negro ou uma negra é alçado a essa condição, afinal de contas é necessário que ninguém pense que existe racismo na televisão, claro que essas exceções são cuidadosamente escolhidas entre atores e atrizes que correspondam a um padrão que agrade os brancos, nunca alguém baixinho (a), gordo (a), de nariz batatudo, sempre um negro ou uma negra bonito(a), desejável, objeto de cobiça dos brancos. Os outros negros ocuparão as posições mais inferiores nas casas dos ricos, as empregadas domésticas, os motoristas, pois esse é o lugar dos que não participam da divisão das moedas.
E os programas infantis? Sempre correria, violência, brigas, agressões, competição, disputas, tudo em alto volume, em alta velocidade, e nossas crianças assistindo esses desenhos sem parar, os olhos vidrados na tela, crescendo acreditando que assim é a vida, que assim devem ser, ficando cada vez mais agitados, mais inquietos, mais barulhentos, menos concentrados, reproduzindo em casa, na rua, nos colégios, o que assistem na televisão e na Internet, e aí surge a TDA e a TDAH, ainda bem que existe a Ritalina, a droga da obediência, para acalmá-los.
E depois, passam para os programas pré-adolescentes, em que o sistema americano especializou-se em criar gerações de jovens que acreditam que quanto mais parecer idiota, melhor, quanto mais pegadinha, quanto mais ser esperto, quanto mais vestir-se de acordo com a moda, ter os aparelhos mais e mais modernos e cada vez mais sofisticados, e que estudar é chato, que devem ser “rebeldes”, “livres”, “independentes”, sendo, na verdade, desde pequenos preparados para fazer parte do rebanho do gado engordado para ser sacrificado, mas só depois que colaborarem suficientemente para aumentar as moedas dos donos de suas cabeças.
E chegando aos programas adolescentes, a mensagem de rebeldia continua aumentando, devem ser “livres”, ser “modernos”, e a violência que antes, nos desenhos “infantis”, parecia mais ingênua, quando, na verdade, ela é intencionalmente pré-fabricada, vai aumentando nos filmes e nos games, sempre de briga, de violência, de morte, regados a sangue e membros amputados, numa banalização da competição, da agressividade, preparando esquadrões para lutar contra os “inimigos”, contra os sempre chamados “terroristas”, já que os EUA possuem a incrível habilidade de, ao mesmo tempo em que é o país mais terrorista jamais existente na face da Terra, infinitamente mais predador do que Roma e outras nações da antiguidade, consegue sempre transformar as vítimas em terroristas e eles, os vilões, os verdadeiros terroristas, em defensores da paz, da ordem e da justiça, através de alguns setores da mídia, os seus eternos aliados, pois eles são os donos da maioria das moedas. Alguém já escutou ou leu alguma vez falar no “terrorismo americano”? Nem eu.
As pessoas acreditam no que a mídia diz, e a mídia vive das moedas, e as agências de publicidade vivem das moedas, e os políticos precisam da mídia e temem-na, e o gado segue engordando, produzindo mais e mais moedas, na ilusão de que, um dia, as herdarão, mas esse dia nunca chega e nunca chegará, a não ser que os donos das moedas comecem a relembrar que são Espíritos reencarnados, que não estão aqui para serem ricos, para serem donos do poder, para dominar as outras pessoas e os outros povos, e, sim, para aprenderem a ser irmãos, a dividir as moedas, a seguir os ensinamentos de Mestre Jesus, no qual todos dizem acreditar: “Fazei ao outro o que queres que te façam!” e “Tratai ao outro como queres ser tratado!”. Acreditam no Mestre mas não o seguem, concordam mas não cumprem, é o poder do hipnotismo das moedas.
E as competições de lutas agora transformadas em sucesso televisivo e cinematográfico? Novamente, os Estados Unidos exportando agressividade, convencendo que isso é esporte, novos gladiadores lutando nas arenas dos modernos Coliseus, sangue, suor e violência, campeonatos de lutas, games de lutas, filmes de lutas, violência, violência, sangue, sangue, ao mesmo tempo em que os que ganham moedas com isso criam e defendem campanhas pelo fim da violência, pela paz entre as pessoas, ou seja, ao mesmo tempo em que difundem luta e violência, afirmam que são contra isso. Na TV pode, nos filmes pode, na Internet pode, na vida não pode. É o poder das moedas e a hipocrisia criada, que ao mesmo tempo que divulga, apregoa e difunde a violência, afirma ser contra, como se fosse possível adorar a dois Senhores, a Deus e às Trevas.
Você que, como eu, tem uma TV a cabo, faça uma experiência, vá do início ao fim dos canais, retorne, vá de novo, retorne, o que encontra? Filmes e séries, esporte e alguns programas ao vivo. Desses filmes e séries qual a porcentagem dos de origem americana? Escutei 90%? Escutei 95%? Você acredita que isso é apenas casualidade ou que faz parte de uma estratégia iniciada no século passado para vender uma imagem, uma maneira de viver, que os transforma, em nosso imaginário, em brothers, em heróis, em exemplos, que nos transforma em seus admiradores, eles são nossos ídolos, são modernos, são limpos, são brancos, e se são negros, são charmosos, são artísticos, são talentosos, como diz a gíria, eles são “o cara”, não como aqueles árabes, sujos e barbudos, retrógrados, ou aqueles africanos pretos como carvão, exóticos, atrasados, ou esses povinhos da América Latina, sub-desenvolvidos, mal-nutridos, que nem fazem filmes, não fazem documentários, não criam mini-séries, não devem produzir nada disso, afinal de contas nunca passa em minha TV, não sei na sua, na minha não passa, então eles não devem ter capacidade nem disso, até que, de vez em quando, passa alguma coisa, mas não dá para comparar a qualidade, a técnica, os cenários, sem falar nos temas, nos assuntos, parece que estão sempre queixando-se, reivindicando alguma coisa, falando coisas negativas, que são dominados, que são manipulados, que são presos, que são torturados, coisa mais chata, não tem algum programa bom passando aí? Vamos ver algo mais leve, pega umas latinhas lá na geladeira, vamos ver Bayern e Barcelona amanhã de tarde? Eu sei que é dia de semana, mas como é que vou perder um jogo desses, depois invento uma desculpa qualquer, levo atestado. Você não, você tem aula, nada de matar aula pra ficar em casa vendo TV! Por que eu posso? Por que sim, ora, pega mais uma latinha lá pro pai, mas nada de fumar maconha, hein? Cerveja pode, com moderação, mas não me entra nas drogas. Bebida é droga? Tá maluco… Se fosse droga não tinha propaganda, droga não pode ter propaganda… É droga lícita? A que mais adoece, a que mais mata, a que mais provoca acidentes de trânsito, assassinatos? Deixa de bobagem, filho!
Ssshhh, olha o que tá dando na TV, imagine, agora o Irã e a Coréia do Norte querem ter armas atômicas.Mas não pode, eles são terroristas! Como assim quem disse? Eles são, as TVs dizem, os jornais dizem, os programas nas rádios dizem, eles são. O quê? Os Estados Unidos têm armas atômicas, Israel tem, a Rússia tem, a Inglaterra tem, a França tem, a Índia tem? Sim, mas eles são da ONU, da Organização das Nações Unidas, eles derrubam ditadores, eles vão nos países ajudar as pessoas, eles defendem os direitos humanos. Como? Deveriam chamar-se ONUPPI, Organização das Nações Unidas em Prol dos seus Próprios Interesses? Que é isso, filho, tá maluco? Eles derrubam os ditadores que eles mesmo colocaram quando não querem mais colaborar com eles? Quem te disse isso? Eles matam mais pessoas do que os que chamam de terroristas, invadem países à sua vontade, acreditam-se os donos do mundo, e apenas pra roubar o petróleo dos outros, só os Estados Unidos, nas últimas décadas, matou centenas de milhares de pessoas, a imensa maioria civis, mulheres, velhos e crianças, com o pretexto de estarem em seu país para os defenderem dos ditadores, dos terroristas? Eles foram os pioneiros em utilizar armas químicas? Mas onde é que você escutou isso? Eu vejo TV todas as noites, nunca falaram isso, está virando comunista?
OK, OK, eu me acalmo. Mas atacaram as Torres Gêmeas, isso foi um ataque terrorista! Mataram 2.000 pessoas! O que tem a CIA? A CIA não faria isso. Pra poder invadir o Iraque? Mas diziam que eles tinham armas atômicas e eles não podem ter! Como assim por quê não podem? Por que não, eles são terroristas. Como assim quem disse? Todo mundo diz. Como assim, quem é todo mundo? Todas as televisões, todos os jornais, todas as revistas, todo mundo! Quem são os donos das televisões, dos jornais e das revistas? Eu não conheço, claro, não frequento esses ambientes, mas são empresários, são jornalistas, pessoas que gostam de informar as outras pessoas, que vivem pra isso, estudaram pra isso. Vai querer me dizer que são todos más pessoas? Não são más, são infantis? Infantis? Mas são adultos, trabalham, têm família. São infantis consciencialmente? O que quer dizer isso? Você fala muito complicado, parece que quer me obrigar a pensar, a questionar, parece que tudo o que a gente vê na TV está errado, que o mundo está todo errado, essa conversa tá me deixando nervoso, pega um cigarrinho pro pai? Mas você não vai inventar de fumar quando crescer, hein? Pra burro chega eu. Se eu conheço a história da parceria da indústria do cigarro com o cinema americano desde a década de 30? Eles viciaram os homens, depois viciaram as mulheres, depois viciaram os adolescentes e só não estão conseguindo viciar as crianças porque estão sob intenso controle? Quem disse isso? Está nos livros, é só pesquisar? Eu não gosto de ler, não é que não gosto, não tenho paciência, acho muito chato, ficar ali, lendo, lendo, prefiro ver o noticiário na TV, ali eles falam tudo, fico recostado no sofá, bebendo minha cervejinha, depois tem a novela, depois o Big Brother, um futebolzinho ou um bom filme, mais umas 2 latinhas, fumo meu cigarrinho, e vou dormir. Aliás, deu pra esse papo, enchi o saco. Vai dormir.
Os EUA não gostam de ser atacados
Há décadas, os EUA atacam países, bombardeiam, aleijam, assassinam milhares de pessoas inocentes, crianças, jovens, homens, mulheres, velhos, destroem hospitais, escolas, casas, creches, asilos, mas sempre é para derrubar ditadores que estão matando o seu próprio povo, precisam ser derrubados. Chama o xerife! Para derrubá-los, os EUA vão lá e matam eles mesmos o povo… Mas geralmente esses ditadores foram colocados no poder pelos próprios EUA e, enquanto servem aos seus interesses econômicos e de domínio, são apoiados incondicionalmente mas quando, por algum motivo, um desses ditadores resolve não mais atender os interesses americanos, começam a ser chamados de ditadores e devem ser derrubados, nem que para isso, assassinem-se milhares de pessoas inocentes além, claro, de jovens americanos (geralmente negros e pobres) contratados por milhares de dólares mensais para ir lutar contra um ditador, em um país que eles nunca ouviram falar. Os que retornam, voltam com traumas terríveis, físicos e psicológicos, quando não sem braço, sem perna, cegos, surdos, e depois de receberem uma medalha pelos serviços prestados, ao som do Hino Americano, enquanto a bandeira é hasteada, passam a receber uma pensão vitalícia do governo americano. Os que não retornam, morreram para que os fabricantes americanos de armas consigam vender mais armas, bombas, aviões, navios, já que os fabricantes de armas são os mesmos fabricantes das guerras e o país que mais produz armas é também o que mais produz guerras.
A duração de um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista
Passados 16 anos desde que a Psicoterapia Reencarnacionista começou a formatar-se em nosso planeta, sinalizando a psicologia do futuro, começamos agora a enxergar que, sem perceber, sofremos uma grande influência da Terapia de Regressão (TVP), no seu aspecto dessa ser uma “Terapia breve”, de 2 ou 3 meses de duração. E, com isso, as pessoas chegando para curar sintomas focais como as fobias, o transtorno do pânico, as depressões severas, dores físicas crônicas, etc., a imensa maioria oriundas de vidas passadas, e sabendo que é realmente possível curar ou melhorar de 80 a 90% esses transtornos com 2, 3 ou 4 sessões de regressão, em poucos meses, o tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista passou a ter, para nós, o aspecto de ser uma “Terapia breve”. E começamos a passar isso para as pessoas.
O MAL NECESSÁRIO BEM NECESSÁRIO – 2a. Parte, por MILTON MACIEL
Postei aqui, no dia 2 de Dezembro, um texto onde, entre outras coisas, eu contava como foi difícil encontrar na Internet o nome do autor de MAL NECESSÁRIO, canção de melodia e poema incomumente belos, imortalizada na interpretação antológica de Ney Matogrosso,
O IMÃ E O FAROL, por Mauro Kwitko
Um dia, um imã e um farol encontraram-se para conversar. Como um imã e um farol foram ao encontro um do outro, como um deles caminhou até o outro, ou foi de alguma outra maneira, deixo a cargo da imaginação e da criatividade de quem ler esse texto. O que sei, é que um dia um imã e um farol encontraram-se para conversar, e conversaram.